Uma das maiores organizações criminosas que agiam em Santa Catarina começou a ser desarticulada, na manhã de segunda-feira (14), com a prisão de 21 suspeitos. As prisões foram efetuadas pela Polícia Civil, após investigações que duraram seis meses, em Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Blumenau, Gaspar, São Lourenço do Oeste, Chapecó e Lages, o que demonstra que a quadrilha atuava, com desenvoltura, em quase todo o território catarinense do Litoral ao à Serra Catarinense, do Vale do Itajaí ao Oeste.
No início da noite de segunda, os policiais participantes da chamada Operação Tijucas continuavam cumprindo mandados de prisão e de busca e apreensão em outras localidades, inclusive nas cidades de Clevelândia – PR e Irai – RS.
Uma das prisões foi efetuada pela Polícia Civil de São Lourenço do Oeste, por meio de uma ampla investigação realizada em conjunto com a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde se obteve a prisão de Rafael de Ramos Viega, 30 anos, que residia em Clevelandia – PR e atuava junto com a quadrilha.
A quadrilha estaria ligada a roubos de cargas, sequestros, assaltos, e pelo menos a três roubos realizados em fazendas localizadas em Tijucas e Governador Celso Ramos, e, segundo os policiais, a extrema violência contra as vítimas era a marca registrada da sua atuação criminosa. Os depoimentos dos presos devem levar à desarticulação do restante deste verdadeiro sindicato do crime.
Provavelmente, a sequência das investigações revelará outras ramificações da organização, talvez em outras regiões do país também, Durante as diligências realizadas, a polícia apreendeu grandes quantidades de armas. Coordenada pela Deic, a Operação Tijucas comprovou, mais uma vez, a eficiência dos serviços de inteligência estruturados pela polícia catarinense.
Diante da crescente utilização de novas e sofisticadas tecnologias pelo crime organizado, as forças de segurança devem aparelhar-se para fazer-lhes frente à altura. Não basta recolher ao cárcere o pequeno traficante ou o assaltante de ocasião. Isto tem que ser feito sempre, sim. Mas trata-se do varejo. Para cada um desses meliantes retirados das ruas hoje, amanhã aparecerão dois. Há que operar no atacado, como agora se deu o exemplo, com o uso maciço da inteligência e a mobilização de todos os recursos modernos da ciência da investigação criminal. Estudo recentemente realizado pela Universidade Federal Fluminense, sugere que as estratégias operacionais das polícias devem ser voltadas preferencialmente para o crime, e não para criminoso individual, quase sempre um reflexo deste. Há que investir para tanto.
No início da noite de segunda, os policiais participantes da chamada Operação Tijucas continuavam cumprindo mandados de prisão e de busca e apreensão em outras localidades, inclusive nas cidades de Clevelândia – PR e Irai – RS.
Uma das prisões foi efetuada pela Polícia Civil de São Lourenço do Oeste, por meio de uma ampla investigação realizada em conjunto com a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde se obteve a prisão de Rafael de Ramos Viega, 30 anos, que residia em Clevelandia – PR e atuava junto com a quadrilha.
A quadrilha estaria ligada a roubos de cargas, sequestros, assaltos, e pelo menos a três roubos realizados em fazendas localizadas em Tijucas e Governador Celso Ramos, e, segundo os policiais, a extrema violência contra as vítimas era a marca registrada da sua atuação criminosa. Os depoimentos dos presos devem levar à desarticulação do restante deste verdadeiro sindicato do crime.
Provavelmente, a sequência das investigações revelará outras ramificações da organização, talvez em outras regiões do país também, Durante as diligências realizadas, a polícia apreendeu grandes quantidades de armas. Coordenada pela Deic, a Operação Tijucas comprovou, mais uma vez, a eficiência dos serviços de inteligência estruturados pela polícia catarinense.
Diante da crescente utilização de novas e sofisticadas tecnologias pelo crime organizado, as forças de segurança devem aparelhar-se para fazer-lhes frente à altura. Não basta recolher ao cárcere o pequeno traficante ou o assaltante de ocasião. Isto tem que ser feito sempre, sim. Mas trata-se do varejo. Para cada um desses meliantes retirados das ruas hoje, amanhã aparecerão dois. Há que operar no atacado, como agora se deu o exemplo, com o uso maciço da inteligência e a mobilização de todos os recursos modernos da ciência da investigação criminal. Estudo recentemente realizado pela Universidade Federal Fluminense, sugere que as estratégias operacionais das polícias devem ser voltadas preferencialmente para o crime, e não para criminoso individual, quase sempre um reflexo deste. Há que investir para tanto.
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